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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brincar é coisa séria




O ato de brincar para uma criança seria como o trabalho, o aprendizado (escola, faculdade, etc.) para nós adultos, pois é através destas atividades, ou melhor, destas brincadeiras que a criança vai se constituindo como um todo. Ela se torna criativa, tem a oportunidade de relacionar com seus semelhantes e, o mais importante, ela se sente feliz, conseqüentemente aumenta a probabilidade de ser mais bondosa, amorosa e solidária.


A criança precisa naturalmente passar por etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional, onde o principal apoio é a família. Futuramente esse apoio crescerá com os coleguinhas de brincadeiras e os da escola. E é através deste contato que ele desenvolverá suas potencialidades, porque, ao contrário do que imaginamos, a criança ao brincar compara, nomeia, mede, calcula, cria, deduz, classifica, etc.


E assim ela se desenvolve, compartilha, respeita, faz amigos, aprende limites e busca um sentido para sua vida, e atualmente sabemos que pela grande correria do dia a dia diversos pais não dão a atenção necessária para os filhos, e lembramos que boa parte da saúde física, emocional e intelectual da criança depende em boa parte do “brincar” e do relacionamento familiar.
Até mesmo o brincar tem suas etapas de desenvolvimento, começa-se brincando sozinho, conhecendo e manipulando objetos. Posteriormente buscará outras crianças para brincar, mas cada uma com seu brinquedo, e assim ela desenvolve e descobre os prazeres e as frustrações de brincar com os outros (grupo), crescendo emocionalmente. Dessa maneira ela aprende a esperar sua vez, ser e interagir de forma organizada, respeitar regras e restrições que muitas das vezes são em grupo quando extrapolam em algum brincar, aprendendo então a ganhar e perder.


Quanto à brincadeira

• Dê tempo para que ela possa explorar o material, deixando que ela tente sozinha, mas estando disponível se precisar de ajuda.

• Estimule sua auto-estima; faça com que ela se sinta capaz de aprender, dando-lhe o tempo que precisar.

• Encoraje suas manifestações espontâneas; permita que ela tome a iniciativa.

• Introduza propostas novas, estimulando a resolução de problemas.

• Escolha brinquedos adequados ao nível de desenvolvimento e interesse da criança.

• Aumente a dificuldade se notar que o jogo está fácil demais e reduza-a se estiver além de seu entendimento.


E toda vez que apresentar um brinquedo a seu filho, demonstre interesse. Pois uma caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão... ou, simplesmente, uma caixa vazia. Estimule seu filho, deixe a imaginação dele voar...


Bruno Augusto das Chagas - www.equilibriovida.com.br
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